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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Whitesnake - o começo de tudo

Devo confessar desde o início que Whitesnake é a banda que mais fez parte da minha vida. Havia épocas em que tudo que eu fazia era escutar a discografia dos caras. Baixava tudo - desde shows, a fotos, ensaios, bootlegs, entrevistas e mais uma porrada de coisas aleatórias. Discutia sobre a banda em fóruns, fazia amizade com o pessoal de fora (algumas mantenho até hoje). E, vejam só: até o meu primeiro namorado foi fruto de um show do Whitesnake. É mole? Quando eu comento, as pessoas acham que exagero.

O engraçado é que comecei a ouvir Whitesnake muito antes de me interessar pelas outras bandas mais famosas das quais os integrantes faziam parte, como Deep Purple. Sempre me interessei muito mais pelo som do Whitesnake, pelo fato de ser bastante bluesy (pelo menos nos primórdios da banda, lá pelos anos 78/79 até o início dos anos 80, com Bernie Marsden e Micky Moddy nas guitarras). Apesar de gostar muito dessa fase, ao contrário de muitos outros fãs, que a odeiam, considero ainda mais espetacular a transição da banda para o hard, com a chegada de Ian Paice. A propósito, acho que foi ouvindo o Saints & Sinners que comecei a me interessar por Deep Purple. Foi aí, inclusive, que Jon Lord ganhou mais uma fã incondicional.

Mesmo já tendo uma formação pra lá de espetacular, acredito que a melhor fase da banda foi com John Sykes na guitarra e Cozy Powell na bateria - e foi ali que a banda me ganhou. Francamente? Slide It In é um disco perfeito. Talvez o melhor deles, com músicas mais pesadas e que ditariam o estilo oficial da banda, que se mantem até hoje.

Há muitos outros músicos que merecem menção, como Tommy Aldridge, Adrian Vandenberg, Steve Vai (não que eu goste muito dele), e por aí segue. Falando em Adrian Vandenberg, não costumo gostar muito de violão e voz, mas o álbum Starkers in Tokyo (que depois virou um DVD), de 1997, é algo no mínimo sensacional. Sinceramente, acredito que seja a melhor performance de um vocalista de rock de todos os tempos. Coverdale magrelo, moreno e cantando mais do que nunca foi algo que fez demais a minha cabeça. Ali também ficou nítida a influência da música clássica no estilo do Vandenberg tocar e é legal de perceber que o caras são super versáteis e que gostam de outros estilos além do que tocam profissionalmente. A propósito, tenho amigos que tocam violão e guitarra muito bem e tive a oportunidade de pedir para que tocassem a introdução de Sailing Ships - igual à versão do Starkers. Todos falharam miseravelmente.

Enfim, há muito o que comentar sobre os caras. O fato é que já "estudei" bastante sobre eles e fiquei um pouco chata justamente por isso. 

É claro que, além de "estudar", também já vi os caras ao vivo, o que só fez piorar o meu jeitinho groupie de ser.

Meu primeiro show de verdade foi em 2005, em Porto Alegre. Whitesnake + Judas Priest. Considere a  felicidade de uma fã de 19 aninhos no auge da sua fissura pela banda. Na época, e até hoje, também ouvia muito Judas Priest. Vi Tommy Aldridge solando com a mão e chorei ao som de Here I Go Again. Ou seja, era como se tivesse morrido e ido para o céu, só que melhor ainda. Era um céu com WS, Judas e cerveja Polar. Depois desse show, ainda encontrei os caras no aeroporto. Consegui largar um "I love you" pro mestre Coverdale e tirar fotos com todos - e ainda bater um papinho com o Tommy Aldridge. Sou linda?

Não posso deixar de dizer também que, por causa desse show, fiz amizades para a vida toda (beijo pro Akira, que me acompanha até hoje nos shows por aí).

A partir de então eu não parei mais. Fui ver os caras em Curitiba, em 2008, na tour do disco Good To Be Bad. Ótimo show, com Reb Beach e Doug Aldrich, mas lembro que não gostei do baterista. Depois, e bem recentemente (Setembro/2011), vi os caras novamente abrirem para o Judas, em São Paulo, na tour do disco Forevermore. Aliás, a quem ainda não ouviu o Forevermore, disco lançado no ano passado, vale a pena correr atrás. Não sou apenas eu dizendo que está muito melhor que o anterior (Good To Be Bad).

Foi mais um dia no céu do rock e mais um show de uma das bandas que mais curto para a lista; espero, sinceramente, que não acabe por aí. Torço para que eles voltem logo, nem que seja para uma turnê de despedida. Apesar de estar ouvindo outras coisas, no momento, Whitesnake é a banda da minha vida, definitivamente. E nunca deixará de ser. Há um punhado de outras bandas, é verdade, mas sabe aquela banda que lhe dá coisas muito boas em troca, pelo simples fato de existir? Ok, isso foi essencialmente um discurso de fã, mas fazer o quê, se eu sou? :)


Deixo vocês com uma das coisas mais perfeitas já gravadas:






Parabéns a quem teve paciência para ler (deve gostar muito de Whitesnake também...)
Té a próxima. ;)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Getting ready.

Yey everyone!

É tão difícil voltar a escrever depois de um bom tempo enferrujada dos blogs, mas hoje tive uma vontade súbita. Vai entender.

Bem, here we go.

Inicialmente, devo dizer que minha paixão pela música é algo que rege, inevitavelmente, as escolhas que faço ao longo da vida, desde amizades e relacionamentos amorosos até as mais corriqueiras atitudes, como não conseguir sair por aí sem a companhia de um iPod e de fones de ouvido. Quem me conhece sabe que a pauta principal dos meus assuntos é, na maioria das vezes, música. Por mais incrível que pareça, eu nunca aprendi a tocar nenhum instrumento - até mesmo porque nunca me propus a isso. Todavia, tem uma coisa que aprendi desde criancinha: apreciar os músicos cantando e tocando os seus instrumentos como se eu mesma estivesse lá o fazendo. Não há palavras que possam descrever isso e o quanto a música influenciou meu caráter e tudo o mais.

É inegável que isso tenha sido "culpa" dos meus quatro irmãos, que sempre cuidaram de mim ao som das bandas que hoje em dia ainda escuto, como se elas nunca tivessem acabado (algumas bandas ainda existem, felizmente). Tudo que aprendi a gostar é fruto da minha criação: muitas trocadas de fralda ao som de Black Sabbath, Rush e Iron Maiden. Sempre acompanhava a saga dos meus irmãos até as lojas de vinil (bons e velhos tempos) em busca dos álbuns que lançavam na época. Alguns, hoje em dia, são como relíquias, afinal, quem gosta de música e não tem apreço por seus vinis, cd's e afins não pode ser deste planeta.

Voltando ao assunto, eu cresci (er, ou quase isso) ao som das bandas que meus irmãos veneravam. Há várias bandas das quais eu me tornei fã, a grande maioria de heavy metal e hard rock, assim como alguns artistas solo que também são dignos de qualquer menção.  Desde trocadas de fralda até as mais atuais horas de solidão no quarto, olhando para o teto e pensando no quão melhor a vida fica ao som de uma boa obra musical, a música é minha melhor amiga.

Tendo falado sobre mim, vamos ao que interessa. A ideia inicial que tenho para o blog me parece ser a mais atraente: trazer algum fã, toda semana, de alguma banda de rock, para falar sobre ela e sobre a influência da música em sua vida.  Não sei se isso dará certo; tentemos. Acho que pode vir a ser interessante tanto para mim, que adoro saber a opinião das pessoas sobre as bandas que curto, quanto para o pessoal de fora, que vai ler e conhecer um pouquinho mais sobre cada pessoa que aqui escrever - e também sobre as bandas, é lógico. Na pior das hipóteses, ficarei eu mesma falando sozinha sobre as bandas que ando ouvindo. Sempre tem algum louco para ler, assim como sempre tem alguma alma paciente para me escutar falando sobre elas pessoalmente. :)

Anyway, pretendo eu mesma começar a saga no próximo post.

Espero que o pessoal ature minha bichice musical (sou chata pra car*****!).
Sintam-se à vontade para dar qualquer opinião que não seja contrária à minha (kidding :]).


Let's jump into it, then!
_\m/